2019 foi um ano de poucos feriados prolongados. 2020, no entanto, contará com quase o dobro de feriados que poderão ser emendados. Com os resultados positivos obtidos em 2018, devido à também grande quantidade de feriados prolongados, é possível imaginar boas oportunidades para o turismo ao longo deste ano. É o que diz Alexandre Sampaio, Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, em seu artigo “A importância dos feriados prolongados em 2020 para o setor turístico”
“Em 2018, tivemos nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos. De acordo com o Ministério do Turismo (MTur), essas pausas no calendário foram responsáveis por injetar R$ 28,84 bilhões na economia brasileira decorrente de uma média de 13,9 milhões de viagens realizadas durante esse mesmo período. Para o Turismo, os feriados prolongados costumam aquecer o setor e trazem expectativas de movimentações econômicas que geram produtividade em todo o país.
Já em 2017, o Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou também um acréscimo de R$ 21 bilhões no setor – sem considerar o Carnaval, Semana Santa, Natal e Réveillon –, o que demonstra uma progressão ao comparar os dois períodos no que diz respeito ao lucro geral voltado ao lazer, turismo, hospedagem e alimentação.
Em contrapartida, ao longo deste ano, tivemos uma diminuição destes feriados, o que impactou o percentual de viagens realizadas no país visto que não houve a possibilidade de aproveitamento das datas prolongadas. Agora, estamos entrando em 2020 com a possível de crescimento voltado ao setor em virtude dos onze feriados nacionais – sendo nove deles prolongados.
Além dos períodos tradicionais de alta temporada, os feriados exercem um grande impacto para o mercado de Turismo por injetar dinheiro na economia brasileira, além de contribuir para a geração de empregos.
Atualmente, muitas regiões brasileiras dependem do turismo para gerar renda para as cidades. Para auxiliar nesse aspecto, o Ministério do Turismo busca conscientizar a importância da identificação e da classificação das cidades para que políticas públicas voltadas ao turismo sejam implementadas da forma mais adequada, de acordo com as regiões do Brasil.
Nossa intenção para o próximo ano é apresentar trabalhos cada vez mais eficientes em prol de auxiliar o crescimento do setor, assim como o desenvolvimento das 332 regiões turísticas do Brasil, que acaba por tornar nosso país um dos destinos mais atraentes do mundo.”
Por Bruna Grolla, via Mercado&Eventos