
De maneira geral, o destino Natal foi bem avaliado pelos visitantes. A pesquisa do IPDC também revelou que 99,3% dos visitantes aprovaram a cidade. Itens como atrativos naturais (98,5%); hospitalidade (96,8%); e bares e restaurantes (94,6%) obtiveram conceitos de bom a excelente. É tanto que 80,6% dos entrevistados afirmaram que pretendem retornar à cidade. Além disso, 98,3% deles recomendariam a cidade a familiares e amigos.

Estratificando os gastos por nacionalidade, a pesquisa constatou que o turista brasileiro que visita Natal gasta em média, por dia, R$ 169,82, e o estrangeiro R$ 246,99. Quando somadas as despesas de hospedagem, alimentação, transporte, diversão e compras, os turistas gastaram, em média, R$ 5.001,83 em Natal – valor para três pessoas, permanecendo em média 8 dias na capital. Em 2015, este mesmo valor era de R$ 5.694,93, para uma permanência média de 9 dias; e o gasto médio diário, por pessoa, chegava a R$ 210,92.

A renda individual mensal da maior parte (56,4%) dos turistas entrevistados é de até R$ 6 mil. Outros 15,9% dos participantes da pesquisa possuem vencimentos entre R$ 6.001 e R$ 9 mil; 10,8% ganham entre R$ 9 mil e R$ 12 mil; e 9,5% ganham acima dos R$ 12 mil.
A maioria (52,8%) dos entrevistados teve sua viagem organizada por agências de turismo. Entre os serviços mais solicitados estão reservas de hospedagem (50,8%); emissão de bilhetes (43,9%; e definição de roteiros (31,8%). A grande maioria (87,7%) dos turistas chegou à cidade através de avião, por meio de voo regular, sendo a Gol a companhia que trouxe mais turistas para a cidade (41,7%); seguida da TAM, companhia aérea que foi lembrada em 34% das respostas.

O questionário foi aplicado entre os dias 12 e 22 de janeiro deste ano, quando foram entrevistados 465 turistas. Por definição (adotada pelo Ministério do Turismo) é considerado turista aquele visitante temporário, nacional ou estrangeiro, cuja residência permanente é outra que não a cidade onde se realiza a pesquisa, que efetua pelo menos um pernoite, permanecendo no local no mínimo 24 horas e no máximo 365 dias.
Fonte: Fecomércio