Uma nova companhia aérea deve aportar no Brasil nos próximos meses e ampliar a oferta para clientes em vôos de turismo e cargas. Em breve, Brasília terá uma nova empresa aérea, que já está em trâmites junto a Anac, a VoeAmérica, que fará seu Hub na Capital do País. Os HUBS são aeroportos específicos que companhias aéreas utilizam como ponto de transferência para que os passageiros cheguem até seu destino final.
Com vôos inicialmente previstos para Belo Horizonte , São Paulo, Rio de janeiro, Manaus, Boa Vista e Rondônia, a empresa também vai operar, Cabo Frio , Natal e Porto Seguro, além de Caldas Novas, 3 vezes por semana.
As aeronaves adquiridas pela VoeAmércia são os confortáveis Boings 737. Para o início das operações no Brasil estão destinados quatro aviões e para o ano seguinte, 2021, está prevista a aquisição de mais 10 equipamentos. Brasília terá 8 pousos por dia.
A VoeAmérica também está entrando para a rota comercial internacional e pretende colocar no ar em outubro, linhas com 3 frequências para, Barbados e Orlando com preços mais acessíveis. A proposta final deve ser apresentada para ANAC no dia 8 de fevereiro, quando a VoeAmérica entregará para a ANAC seu próprio “plano de vôo”.
A empresa tem capital misto, sócios internacionais e nacionais em pool de investidores. A autorização para a operação é possível porque a medida provisória 863, editada em dezembro de 2018, colocou fim à restrição ao capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras.
Antes da medida provisória, o Código Brasileiro de Aeronáutica determinava que pelo menos 80% do capital com direito a voto em aéreas deveriam pertencer a brasileiros – ou seja, limitava em 20% a participação de capital estrangeiro com direito a voto nas empresas. A MP revogou essa limitação e abriu totalmente as empresas ao capital externo.
Para um dos investidores americanos, o texano Thomas L. Jhonson, empresário do setor de cargas e chartes nos EUA, o surgimento da nova empresa no Brasil representa a ampliação da oferta, ampliação de novos serviços aéreos, criação de novos empregos, busca de novos investimentos, ampliação de rotas e aumento da concorrência.
Para os empresários, os sinais de recuperação da economia brasileira, com a projeção de crescimento econômico de 2,4% para este ano, garantirão bons resultados para as operações aéreas em terras tupiniquins.
Fonte: BSBMagazine